Biografia: ARCAN

Nome: A.R.C.A.N – Armadurado de Reconhecimento e Combate Avançado Noturno

Raça/Classe: Forjado Guerreiro/Feiticeiro

Origem: Cyre, Eberron

Primeira Aparição: 125 – Tulic Felanor (parte 5)

Estado atual: Vivo

Aparência: Feito de madeira e metal enegrecidos, ARCAN é um forjado bélico criado para o combate avançado e infiltração. Com mais de 2 metros de altura e um punho que se desloca de seu braço, transformando-se em uma maça sua figura costuma invocar medo em seus adversários.

Tendência e Personalidade: Neutro. Soturno e de poucas palavras ele se comunica apenas com aqueles com quem tem maior intimidade e confiança.

Histórico:

Em Eberron, o continente de Khrorvaire foi tragado para uma guerra devastadora. O outrora glorioso império de Galifar, que dominava o continente, foi fragmentado por uma guerra de sucessão, e a loucura da guerra entre os irmãos e pretendentes ao trono trouxe a desgraça e destruição que durou quase um século, naquele que seria conhecida como a última guerra.

Aquilo que pode ser a ruína de um homem, pode facilmente se apresentar como uma oportunidade para outros. Durante a guerra, as Casas da Marca do Dragão se mantiveram neutras, e foram as mais fortalecidas por esse conflito. Utilizando dos dons arcanos que suas marcas dracônicas lhes conferiam, estas casas vendiam seus serviços, cada vez mais essenciais, para qualquer lado do conflito, e cresceram em poder e influência.

A guerra também foi um período de grandes avanços e inovações tecnológicas, mas nenhuma ganhou tanto destaque e importância quanto a criação dos Forjados Bélicos. O segredo de seu desenvolvimento e criação vieram de Merix Canith, o líder da casa Canith, que detêm a marca da criação, capaz de imbuir itens comuns com energias arcanas.

Após uma misteriosa expedição para o norte gélido, Merix retornou com ideias para sua nova criação, os Forjados Bélicos, constructos feitos de madeira e metal, mas dotados de inteligência e autonomia, e que seriam armas perfeitas para a guerra vindoura.

Estas máquinas de combate eram vendidas como propriedades para os exércitos rivais, e tornavam-se indispensáveis para o conflito vindouro. Contudo Merix Canith guardava o segredo sombrio de sua criação, revelado apenas aos membros da maior hierarquia da casa Canith. O segredo para animar tais constructos vinha de um poderoso artefato, um dos sete fragmentos do bastão da ordem, ou bastão das sete partes, um artefato que continha parte da essência de Primus, a entidade soberana de Mechanus, o plano da existência da Ordem Absoluta. Usando esta poderosa energia, ele animava os constructos com energia vital, transformando seus corpos de madeira e metal em entidades vivas.

Contudo, para que tivessem intelecto próprio e autonomia, Merix Canith usou um meio ainda mais nefasto para criar seus forjados. Com o auxílio de Daglan Canith, um poderoso arcano de sua casa, um estudioso das profecias dracônicas e de mistérios ocultos, ele coletou cristais Khyber, capazes de conter energias e almas poderosas, e passou a aprisionar nestes cristais as almas daqueles mortos durante a guerra, e inserir tais cristais nos corpos dos forjados.

Merix e Daglan sugaram Khorvaire de sua própria alma em nome do lucro e poder. A guerra devastava o mundo, e eles criavam máquinas de guerra, alimentadas e contendo a própria alma das vítimas deste conflito, privando-as de seu descanso pós vida, apenas para vende-los novamente as nações combatentes. 

Estes Forjados Bélicos chegavam ao mundo sem memórias de sua vida pregressa, mas aprendiam rapidamente, quase como se estivessem recuperando uma memória ancestral, e logo eram encaminhados para a batalha.

Em uma das fornalhas da casa Canith, o Armadurado de Reconhecimento e Combate Avançado Noturno – A.R.C.A.N – 13 foi forjado para a batalha, como seus irmãos metálicos. O início da sua vida não pode ser distinguido dos muitos forjados que o acompanhavam no momento da criação, e ele logo passou a receber as instruções necessárias para se tornar uma máquina de guerra em uma estrutura militar.

Seu breve treinamento não o preparou para os horrores da guerra, e por muito tempo tudo que ele conheceu foi a violência. Seu único respiro era a camaradagem que criou com outros forjados, mas até isso era obscurecido pela hierarquia militar, e pela forma como eram tratados por seus mestres, como mera propriedade. Ainda que valiosos, eles eram a linha de frente, destinados aos piores confrontos e batalhas.

Em uma destas batalhas, A.R.C.A.N acreditava que encontraria seu fim. Seu batalhão estava encurralado em um cânion nas terras de Cyre, e enfrentavam uma força muito superior de forjados inimigos. Sua única chance de defesa era manter a defesa dos estreitos paredões, mas ainda assim eles seriam dizimados. Quando seus companheiros começaram a perecer, A.R.C.A.N sentiu a tristeza e desespero da derrota, e algo pareceu queimar em seu interior, uma fúria e caos que até então não sentira antes, e ele conjurou uma poderosa energia arcana que desmoronou parte dos paredões de pedra sobre seus inimigos.

Este golpe não apenas soterrou parte de seus inimigos, mas permitiu ao seu batalhão escapar com vida. Seu feito causou surpresa em seus companheiros. Embora existissem boatos de que alguns forjados estariam desenvolvendo capacidades de estudos arcanos, A.R.C.A.N até então tinha sido treinado apenas nas artes da guerra.

Seus superiores enfim tomaram conhecimento de seu feito, e decidiram investigar suas capacidades mais de perto. A.R.C.A.N chamou especialmente a atenção de Daglan, que requisitou a unidade para uma análise mais precisa.

A.R.C.A.N ressentiu tal situação, e desejava permanecer com seu pelotão. Contudo foi levado a laboratórios arcanos, onde passou a ser testado em dolorosos procedimentos. Pouco ou quase nada lhe era repassado sobre as conclusões destes estudos, mas Daglan e Merix o consideravam tão somente como uma propriedade e um objeto, e por vezes discutiam seu caso na sua frente, como se A.R.C.A.N sequer estivesse presente.

Daglan acreditava que o cristal de Khyber continha uma alma especial, capaz de feitos sobrenaturais e arcanos, e que diante da ameaça a sua vida, ele havia conseguido destravar tais habilidades. Eles decidiram então consultar então uma enigmática figura, referida apenas como o Senhor do Pó, que poderia ter mais informações sobre esta situação.

Mergulhando em segredos ocultos, profecias dracônicas e conhecimento profano, eles desvelaram que A.R.C.A.N continha a alma de uma das proles do Cavaleiro Gentil, um incubus que espalhava suas sementes malditas através dos mundos. As profecias Dracônicas revelavam que a Prole do Caos Rastejante um dia viriam a caminhar sobre Eberron e suas ações seriam determinantes para a salvação ou destruição deste mundo.

Após estas revelações, A.R.C.A.N se tornou objeto de especial atenção de seus criadores. Daglan passou a treinar A.R.C.A.N no uso de seus poderes arcanos inatos, e Merix passou a destinar sua criação implementos poderosos, de forma a o tornar mais apto e resistente.

Seus treinamentos e transformações lhe causavam grande tormento, mas nada comparado ao procedimento de absorção de almas. Sempre que Daglan ou Merix encontravam algum outro filho do Cavalheiro Gentil e o capturavam, eles o levavam até A.R.C.A.N e o submetiam a um poderoso experimento arcanocientifico, assassinando o indivíduo e transferindo sua alma para o cristal Khyber que existia no interior de seu corpo metálico.

A.R.C.A.N passou a entender melhor sua criação, e desenvolveu grande horror e repulsa de seus criadores. A turbulência de almas que agora habitava seu peito agora se agitava em confusão, e A.R.C.A.N lutava com sentimentos conflitantes. Aos poucos, ele planejava, contudo, uma forma de se libertar desta escravidão aos seus mestres.

O fim destes tormentos estava próximo. Ele foi levado por seus mestres até a capital de Cyre, em Metrol, onde um prisioneiro chamado Ra Vicar, outro filho do Cavalheiro Gentil, estava sendo mantido a décadas sobre torturas e interrogatórios. Daglan já havia aprendido tudo que poderia da pobre criatura, e era chegada a hora dela ser absorvida no cristal de A.R.C.A.N.

Seus mestres também estavam agitados quanto a um outro experimento que fariam naquele dia. Eles haviam obtido um gigantesco cristal Khyber das profundezas da terra, e sob a orientação de seu misterioso patrono a que se referiam como o Senhor do Pó, eles tentariam trazer a superfície a alma de alguma entidade das profundezas, quem sabe parte da essência do próprio Khyber, e utilizar seu poder.

Enquanto Canix foi realizar os preparativos, coube a Daglan conduzir A.R.C.A.N até a máquina para transferencia das almas. Contudo, a tragédia ocorreria naquele dia. A estrutura foi atacada por invasores que vieram em busca de resgatar o prisioneiro Ra Vicar.

No confronto que se seguiu A.R.C.A.N e Daglan tentaram recuperar o prisioneiro, e Daglan chegou a nocautear Ra Vicar. Contudo, no momento em que Daglan ordenou que ele o levasse embora, sua consciência venceu sua compulsão em obedecer a seu mestre, e ele se recusou. Ele não traria a alma daquele Changelin em seu cristal Khyber, e decidiu confrontar Daglan finalmente.

O mago foi pego de surpresa, enquanto tentava batalhar um dos invasores, um monge que parecia resistir aos poderosos ataques arcanos, e não pode resistir aos ataques conjuntos de seus inimigos. Quando Daglan finalmente caiu, o monge o olhou profundamente como se visse além de sua carcaça de metal.

“Venha comigo” ele disse. “As crias de Slamobeth terão um papel a desempenhar neste mundo e as profecias irão mostrar o caminho para sua salvação”. A.R.C.A.N recusou a proposta. Ele estava farto de ser um joguete na mão de profecias que não entendia. “Que assim seja, de uma forma ou de outra o destino se cumprirá” disse o monge, e diante de seus olhos se transformou em um enorme dragão vermelho. Ele agarrou o desfalecido changeling em suas garras e alçou voo, para escapar de Metrol, como se fugisse de alguma grande destruição.

A.R.C.A.N ainda não tinha completado sua vingança, contudo. Ele seguiu para a grande forja dos Canitht, onde Merix já estava iniciando o processo para trazer alguma obscenidade profana das profundezas da terra para aprisioná-la em um gigantesco cristal Khyber. A.R.C.A.N abriu seu caminho com violência até o maquinário da forja, e lá encontrou Merix tentando controlar as energias que fluíam no poderoso maquinário.

Merix olhou para A.R.C.A.N surpreso, e questionou onde estaria Daglan, pois ele era necessário para o procedimento. Sua surpresa foi ainda maior quando ele sentiu as lâminas, que ele mesmo desenhara para A.R.C.A.N atravessarem seu corpo, e A.R.C.A.N finalmente concluir sua vingança.

A vingança lhe trouxe uma satisfação fria e passageira, mas foi logo sucedida por uma grande preocupação. O maquinário da forja estava em pleno funcionamento, e não havia meios de interromper seu funcionamento. Alguma coisa estava sendo convocada das profundezas, e as energias arcanas envolvidas neste procedimento estavam totalmente fora de controle. Ele começou a ver quando algo se debatia no enorme cristal Khyber, e uma rachadura começou a aparecer na superfície.


A.R.C.A.N fugiu dali enquanto podia. Ele se afastou rapidamente da forja, pensando no que teria realmente atingido com sua busca por vingança. Ele não foi longe, pois logo uma grande explosão passou a devastar a cidade. A.R.C.A.N foi arremessado longe e soterrado por escombros, enquanto quase toda a vida se esvaia de Cyre varrida por uma fumaça esbranquiçada.

A.R.C.A.N conseguiu se erguer dos escombros, e viu o horror da devastação ao seu redor. Talvez ele tenha sobrevivido justamente por estar soterrado, pois ao seu redor todos estavam mortos, e até mesmo os forjados que encontrava pareciam imóveis e desprovidos de qualquer energia que os animasse.

Por muito tempo ele vagou sozinho por Cyre, temendo que tivesse destruído todo o continente de Khorvaire. Longos dias de caminhada depois ele emergiu para fora da mortalha das Terras do Pesar, nome pelo qual as terras de Cyre viriam a ser conhecidas.

Por 2 anos ele vagou pelo mundo, tentando descobrir seu propósito no mundo. Ele não era propriedade de ninguém, mas tampouco tinha as respostas para o significado de sua existência, e da culpa que carregava. Sua liberdade de ação trouxera graves consequências, e ele agora tentava buscar agir de forma menos imprudente.


Nos escombros de um mundo devastado pela guerra, ele testemunhou o mundo reencontrar um breve respiro de paz, em tratados que celebraram uma trégua, e reconheceram a soberania de pequenas nações. As grandes vencedoras da guerra haviam sido as Casas da Marca do Dragão.

Estas corporações agora controlam a economia e são mais poderosas que nações, não sendo responsabilizadas pelos horrores que ajudaram a despejar no mundo, se aproveitando dos horrores da guerra.

A controversa criação dos Forjados Bélicos, esteve no centro do debate deste tratado. Algumas nações reconhecem os mesmos como seres livres e pensantes, outros defendem que eles são escravos e propriedade, e outros que são seres malignos e sem alma. O dilema de A.R.C.A.N era também o dilema de toda a sua raça, que agora buscava independência, autonomia, e traçar seu papel no mundo.

Por algum tempo ele viveu em Sharn, e aperfeiçoou suas habilidades como um guerreiro e feiticeiro, integrando alguns grupos de aventureiros. Ele não podia ignorar, contudo, quando rumores começavam a circular sobre uma liderança dos forjados que surgia nas Terras do Pesar.

Rumores circulavam sobre o Senhor das Lâminas, um forjado de grande poder, que se proclamava líder absoluto de seu povo. Alguns forjados eram tomados por seu discurso fanático, que proclamava que haveria uma guerra vindouro, e que no futuro este mundo pertenceria aos forjados, e a vida seria dizimada, tal qual como nas Terras do Pesar. Estes boatos apenas se tornaram mais preocupantes quando alguns Forjados começaram a se referir ao Senhora das Lâmina como o Deus em Ascenção, e até mesmo manifestar poderes divinos ao lhe ofertar preces.

Muitos forjados sentiam uma atração as Terras do Pesar, para onde peregrinavam em busca de respostas, e voltavam como devotos fanáticos. A.R.C.A.N não acreditava neste líder e em sua proposta, mas precisava testemunhar pessoalmente esta ascensão de uma divindade de seu povo.

Ele então iniciou a peregrinação de volta as Terras do Pesar, onde tantas desgraças haviam se abatido sobre ele. Após uma longa viagem ele chegou as ruinas de Metrol, onde nenhum ser vivente ousava permanecer, mas onde os forjados habitavam sem serem molestados pelas energias do local.

Lá, ele se apresentou como um novo peregrino, e foi levado até o Senhor das Lâminas. A enorme figura do Forjado era imponente, e retirou de seu próprio peito um bastão, um artefato com o qual tocava recém-chegados devotos para batizá-los no seu novo credo.

A.R.C.A.N testemunhou quando seus colegas peregrinos foram tocados na cerimônia, e pareciam mudados, como se imediatamente convertidos a causa. Quando o bastão lhe tocou a fronte, contudo, algo diferente ocorreu.

Ele sentiu uma energia primal da ordem varrer seu corpo, e sua força era demais, quase capaz de varrer seu próprio senso de individualidade. Contudo, em contato com o Caos Primordial das almas que habitam seu núcleo de cristal, estas energias entraram em conflito, até chegarem a um delicado senso de equilíbrio.

Ao invés de ter sua personalidade varrida pela ordem absoluta, ele finalmente encontrara um equilíbrio. As múltiplas vozes de sua alma agora pareciam soar em uníssono, como se transmitidas ordenadamente por uma única fonte, em perfeito equilíbrio.

Ele saíra de lá transformado, mas não pelo Senhor das Lâminas. Havia algo mais antigo e primordial que tocara sua alma. A.R.C.A.N se apressou em deixar aquele local, onde o Senhor das Lâmina escravizava seus irmãos em um fanatismo religioso, e voltou a Sharn em busca de compreender melhor os desígnios que agora o tocavam.

Ele podia sentir uma presença que o acompanhava, e por vezes quase podia sentir seu contato. Suas pesquisas arcanas o levaram a muitas direções, mas ele estava convencido de que a entidade que de alguma forma o acompanhava era Primus, a entidade suprema da Ordem, e que de alguma forma ele tinha uma proposito maior a cumprir.

Após sua visita as Terras do Pesar, ele vira seu mundo sofrer com o caos da guerra novamente. Eventos até hoje não esclarecidos haviam resultado no ressurgimento dos confrontos entre as nações, e a Última Guerra se mostrou apenas um prenuncio desta guerra vindoura, que se mostrou ainda mais destrutiva e violenta.

Todo caos e destruição, era ainda agravado. Isto porque, um mistério pairava sobre este mundo, pois as almas dos mortos não mais podiam ser encontradas no ciclo de reencarnação. Nem mesmo os Imortais, que lutavam em uma terrível guerra causada pelo fim do mundo Oco, conseguiam retornar pela adoração de seus súditos. Algo estava tomando as almas das pessoas de Eberron em um terrível turbilhão de almas.

Atordoado diante do caos que destruía seu mundo, ele passou a ouvir a voz de Primus, que parecia ressoar em seu corpo de madeira e metálico, ressoando no interior de sua mente, onde quer que ela estivesse em seu corpo constructo.

Primus reconhecia os forjados como uma parte de seus súditos, pois sua criação apenas foi possível graças a manipulação das energias primordiais de um Fragmento do Bastão da Ordem. As almas que ele acumulava no cristal em seu interior, contudo, eram derivadas do próprio Caos Rastejante, uma força capaz de distorcer a própria força do destino.

De alguma forma estas forças estavam em equilíbrio em A.R.C.A.N, e ele poderia ser um importante agente a favor da Ordem. Domando por sua vontade, ele detinha a imprevisibilidade e criatividade que advém do Caos e poderia prevalecer onde seus Modrons haviam falhado.

Primus revelou a A.R.C.A.N que o plano de Mechanus onde ele imperava agora não mais existia, tendo se mesclado e contaminado ao caótico plano material, graças a ação de seus meio-irmão.

Graças a eles, este mundo e outros estavam à beira da destruição. Por isso, Primus havia se unido a outras entidades sobrenaturais que visavam impedir a catástrofe que se aproximava, e era chegado a hora de A.R.C.A.N provar seu valor.

PRIMUS revelou que as Espirais Negras do Vazio estavam finalmente se quebrando, e a própria realidade ameaçava se dissolver.  Uma disputa terrível estava sendo travada pela prole maldita do Cavalheiro Gentil.

Algumas das forças mais malignas deste universo, como o infame Vecna, o Deus dos Segredos, e a bruxa Ygwill estavam batalhando e participando desta contenda pelo destino do multiverso, e ele como o perfeito equilíbrio entre o Caos e a Ordem, deveria exercer o destino pelo qual foi concebido, sendo o campeão de PRIMUS nesta contenda.

O destino apontava para a derrota iminente e a ascensão de Vecna. Contudo, nem todos estão presos as tramas do destino, e PRIMUS deu a oportunidade a A.R.C.A.N de tentar salvar as almas do mundo de Eberron e outros das garras de Vecna.

A.R.C.A.N não estaria sozinho. Junto com diversos outros campeões, meios-irmãos que estavam fora das tramas do destino, escolhidos e salvos por poderosas entidades que ainda resistiam à destruição dos mundos, se juntariam a ela nesta missão.

Este grupo poderia ser a última salvação destes mundos ameaçados, e juntos eles conseguiram encontrar a máquina devoradora de almas e salvar os mundos de Mystara e Eberron de terem as almas de seus nativos integralmente sugadas pelo turbilhão de almas de Vecna.

A divindade Vecna estava caminhando a passos largos para se tornar uma força imbatível. Fora ela que criara o Turbilhão das Almas, e se alimentava do caos e do conflito que instalara nos mundos por onde passava, graças a manipulação de outras crias da Prole do Caos.

Estes filhos malditos de Slamobeth estavam angariando itens de poder em terras distantes, mas haviam desaparecido há meses, sem deixar traços. Agora, A.R.C.A.N e seus companheiros foram enviados ao mundo de Toril, para onde este antigo grupo de seus meios-irmãos estavam, com o intuito de tentar evitar a destruição do mundo.

Deixe um comentário